domingo, março 20, 2005

Haight Ashbury

Dia de sol agora é lei aqui em casa: vamos pra rua levar a barriga pra passear.
Duas semanas atrás fomos a Haight Ashbury, o famoso bairro dos hippies, onde morou Janis Joplin e, pasmem, Marilyn Monroe. Agora, mesmo tendo um certo ar meio comercial, ainda há um pouco do clima de paz e amor.
Almoçamos no Cha Cha Cha, restaurante de tapas latinos (comemos arroz, feijão, frango assado e banana frita!). Depois, seguimos caminhando pela rua ensolarada. Claro, tive que tirar uma foto em frente à livraria anarquista, em homenagem ao meu amigo jorge. De sobremesa, sorvete no Ben & Jerry's.
Na volta pra Berkeley, uma pausa para fotos na Alamo Square. Curtam as fotos.



feijoadinha

Numa tarde bastante chuvosa, fizemos feijoada para a família da minha professora e amiga, Kellie McElhaney. Sou fã das filhas dela. Aqui vcs ficam conhecendo-as: Juliana e Isabel.

Walter Salles e Gilberto Gil

Tudo bem, o blog anda até empoeirado, mas resolvi que assim nao vai dar. Juntei meus produtinhos de limpeza que tanto gosto e resolvi encarar a parada... Poeiraaa... poeiraaa... Levantou poeira...

Tivemos semanas de intenso agito cultural por aqui e nao podia deixar de contar.

Primeiro, veio o ministro da cultura (pré-cortes do orçamento) que falou para um auditório lotado de gente que ficou eperando por mais de uma hora em fila embaixo da chuva. Gil encantou a platéia, não por seu discurso _ utópico, um pouco confuso _ mas, por responder as perguntas _ estas bastante ruins _ com aquela maneira gilbertiana de ser. Ou não. E, principalmente, intercalá-las com um pequeno pocket show. Afinal, a maioria foi lá mesmo pra ver Gil-artista e não Gil-político.
O gostoso foi Gil tocar, com humildade, músicas dos amigos Chico (Rita) e Caetano (desde que o samba é samba). E o incrível foi ver a embasbacada Joan Baez dançando ao lado dele.

Passadas algumas semanas, veio o Walter Salles, aclamado diretor de "Diário de Motocicleta". Para variar, auditório lotado, muita fila e confusão do lado de fora por conta de gente que não conseguiu entrar. E eu, com a obrigação de escrever um artigo para o jornal de Haas (escola de administração).
Platéia embasbacada com o ex-estudante de economia que aplicou para o programa de PhD de Berkeley e, pasmem, não passou. Graças a isso, hoje podemos ter filmes como Terra Estrangeira e Central do Brasil. Salles falou sobra o cinema latino-americano, sobre o filme Diário de Motocicleta e a aventura de filmá-lo. Sobre Che, sobre o Brasil...

A próxima grande estrela brasileira a vir a Berkeley seria Denise Frossard, mas ela, infelizmente, não poderá vir, pois, candidata a governadora tem que ir às bases e fazer campanha.