quinta-feira, maio 19, 2005

Spring Break: HAWAII!!! - Curiosidades

1. Chegamos a Oahu crente que iríamos nos esbaldar em frutas. Afinal, fica lá a plantação da Dole, que vende os abacaxis havaianos aqui na Califórnia. Fora que lá é terra de frutas... Pois bem, passamos na Dole para comprar frutas para o dia. Meio mamão a $2, um saquinho com abacaxi $3. E por aí vai... Dois dias depois, passando por uma estrada menor, vimos uma sequência de barraquinhas, como se estivéssemos em estradas brasileiras. Comprei 4 mamões a $2, saquinhos e abacaxi a $1, abacate... Uma delícia.

2. Nos demos conta que o Hawaii é o meio de caminho do mundo ocidental americano e o oriente, mais precisamente, o Japão. A primeira coisa que se nota é que a língua havaiana não tem o som do "R". Não se vê essa letra em nenhum nome de rua ou região. Outra coisa: só se vê japonês na rua. Principalmente, nas lojas de grife. As Neusas se estapeiam por bolsas Louis Vuitton. Impressionante.

3. Em Waikiki, não se anda mais de 50 metros _ literalmente _ sem esbarrar em uma ABC Store. Devem ser umas 50 em um bairro só. São pequenas lojas de conveniência e badulaques. O mais impressionante é ver os japoneses comprando camisetas "ABC Store" e levando de souvenir.

4. Nem tente procurar saber qdo o Hawaii virou estado americano e nem o que se passava por lá entes disso. Ninguém sabe. Nem os locais e nem os americanos. O máximo que vimos foi um relato sobre alguns antigos reis e rainhas no pequeno museu que fica na entrada de Hanauma Bay. Fora isso, parece que o Hawaii brotou da terra no momento em que Pearl Harbor foi bombardeado.

Elisa no Hawaii

Barriga ao sol de Waikiki.

Spring Break: HAWAII!!!! - 1a. parte: roteiro

Tudo começou no ano passado, qdo André teve a brilhante idéia de propor aos Brazucas uma viagem de RV (motorhome) até o Grand Canyon para o Spring break (mini-ferias) de 2005. Na época, ficamos entusiasmados. Só que, como tudo... chegou na hora, cada um já tinha planejado outras coisas e uma viagem de RV com uma grávida a bordo ficaria meio complicada.
Pesquisa daqui, pesquisa dali, nós e mais Felipe e Mariana (do primeiro ano) decidimos de uma hora pra outra ir pro Hawaii. Quem diria que eu e André iríamos aparecer por aquelas bandas...
Pois fomos e passamos 5 gloriosos dias em Oahu, a ilha principal, onde fica Honolulu.
No primeiro dia, ficamos em Waikiki beach, uma praia urbana e lotada. Andre alugou até uma prancha, mas o mar estava "flat". Mariana e eu ficamos na areia rindo dos biquinis das gringas e da mania que as japonesas tem de ir de maquiagem pra praia. De noite, sushi basico.
No segundo dia, partimos rumo a Halleiwa, North Shore, terra de surfistas. Felipe, nosso surfista de plantão, ia em busca de ondas. E André, em busca de fotos. Passamos por umas três praias e acabamos ficando perto de Pipeline. Felipe usou todo o seu poder de negociação aprendida com anos de mercado financeiro e mais um ano de MBA em Berkeley para convencer um local a alugar-lhe uma prancha destinada a venda. As que estavam lá para serem alugadas não eram adequadas àquelas ondas. Resultado: depois de uma hora de surfe, Felipe sai da água rolando de rir: havia quebrado um pedaço da prancha... Agora teria que usar ultra poderes de negociação para discutir a multa.
De noite: jantar num tailandês fora de série.
Terceiro dia: Hanauma Bay. Chegamos cedinho para sermos dos primeiros a entrarmos naquela agua límpida, cheia de peixinhos e fazermos nosso snorkeling em paz. Vimos milhares de peixinhos de todas as cores em meio aos corais. Só um problema, Lívia, já barriguda, teve que voltar da água no meio do caminho pois começou a esbarrar a barriga nos corais...
Lá comemos a salada de frutas mais cara a oeste do Mississippi: $8 por cada pratinho... fala sério...
Depois da Hanauma Bay, fomos passear mais pelo lado leste da ilha. É impressionante como os vulcões formam uma paisagem verde deslumbrante. É uma mata densa. Vista de longe, parece mata atlântica. Mas tem um contraste marrom das partes onde não há vegetação. Muito lindo e diferente.
Quarto dia: North shore novamente. Mais ondas, como nunca havíamos visto, em Rock Point. Vinham em sequências assustadoras... Outra maravilha que vimos foi o show dados pelas baleias pulando, dançando, nos embasbacando... Resultado: depois de um show da natureza, todo mundo ficou com fome e fomos atrás de um restaurante de comida brasileira: arroz, feijão e peixinho. Maravilhoso!!!
De lá fomos a outra praia. E tivemos o privilégio de assistir um casamento em plena praia... Claro que André tinha que bancar o paparazzo e tirar fotos... No final, batemos palmas e tudo o mais...
À noite foi quando Mariana deu a grande dica: uma Steak House Japonesa espetacular! Tivemos o melhor jantar da semana. Dividimos uma mesa para 8 pessoas com outro grupo. Um dos lados e o centro da mesa eram ocupados por uma chapa, onde o cozinheiro preparava nosso pedido. A gente sentava nos outros três lados da mesa, saboreando um rango delicioso. Não satisfeita em indicar o melhor restaurante da viagem, a Mariana ainda conseguia entender o inglês do cozinheiro!! (Bom, pelo menos ela ria das piadas dele...)
Quinto dia: North Shore de manhã. Nos sentíamos em pleno filme "Em busca da onda perfeita". De um lado, ondas lindas, do outro, montanhas e vegetação vulcânica. Ate chegarmos numa praia onde o Felipe surfou com uma tartaruga. Incrível. Ficamos assistindo ela nas ondas... Maneiríssimo.
De noite, havíamos participado de uma promoção local e ganhamos ingressos para um luau. Estávamos na maior empolgação. Afinal, luau no Hawaii deve ser uma coisa do outo mundo ( o ingresso custava $60!). E era. Chegamos um pouquinho atrasados, perdemos o ônibus que deveria nos levar ao local. Ainda bem. Fomos de carro: nossa sorte. O local do luau era um terreno na área industrial de Oahu. Ventava horrores. Havia a promessa de bebida e comida a vontade e mais um show inesquecível. Pois, ganhamos dois vouchers de bebida cada um (que, pelo menos, foi aproveitado pelos meninos com muitas cervejas). O show foi um fiasco. E a comida estava horrível... Saímos de lá rindo do nosso infortúnio, no meio do show, e com fome... E, como fazia muito frio, tivemos que comprar moletons no local. Cada um mais cafona que o outro...
Resultado, fomos pra Waikiki pro nosso bar preferido, com música ao vivo, de frente pro mar, com cerveja gelada e comida. Que maravilha...
No último dia, ainda deu pra pegarmos praia, tomarmos banho no hotel do felipe e Mariana e embarcarmos já cheios de aventura de volta pra casa. O vôo contava com uma escala numa pequena ilha. Nós é que não contávamos com a turbulência. Eu confesso que, num dos "tombinhos", cheguei a soltar um grito... ai ai... que mico...

depois de um tempo...

Entrei aqui animada a recuperar o tempo que ficamos sem passar por aqui. A energia que foi absorvida com outros projetos nos últimos meses vai ser toda depositada aqui hoje.
Estamos no ultimo mês de gestação da Elisa, a viagem até aqui foi tranquila, com alguns pequenos "bumps".
Temos lido sobre um fenômeno comum que acontece no último trimestre da gravidez: o chamado "cocooning" (vem da palavra cocoon, casulo em inglês). Trata-se de uma energia que dá na gestante e que é voltada para arrumar a casa e preparar tudo para a chegada do bebê. Com isso, ontem viramos a casa de cabeça pra baixo, limpando lavando, jogando fora o excesso... Elisa já pode chegar sossegada em uma casa limpinha.
Resolvemos fazer o mesmo aqui no blog. Vamos contar da viagem ao Hawaii, show do U2, fim das aulas, fim do trabalho, preparativos para mudanças, visitas... E por aí vai...

domingo, março 20, 2005

Haight Ashbury

Dia de sol agora é lei aqui em casa: vamos pra rua levar a barriga pra passear.
Duas semanas atrás fomos a Haight Ashbury, o famoso bairro dos hippies, onde morou Janis Joplin e, pasmem, Marilyn Monroe. Agora, mesmo tendo um certo ar meio comercial, ainda há um pouco do clima de paz e amor.
Almoçamos no Cha Cha Cha, restaurante de tapas latinos (comemos arroz, feijão, frango assado e banana frita!). Depois, seguimos caminhando pela rua ensolarada. Claro, tive que tirar uma foto em frente à livraria anarquista, em homenagem ao meu amigo jorge. De sobremesa, sorvete no Ben & Jerry's.
Na volta pra Berkeley, uma pausa para fotos na Alamo Square. Curtam as fotos.



feijoadinha

Numa tarde bastante chuvosa, fizemos feijoada para a família da minha professora e amiga, Kellie McElhaney. Sou fã das filhas dela. Aqui vcs ficam conhecendo-as: Juliana e Isabel.

Walter Salles e Gilberto Gil

Tudo bem, o blog anda até empoeirado, mas resolvi que assim nao vai dar. Juntei meus produtinhos de limpeza que tanto gosto e resolvi encarar a parada... Poeiraaa... poeiraaa... Levantou poeira...

Tivemos semanas de intenso agito cultural por aqui e nao podia deixar de contar.

Primeiro, veio o ministro da cultura (pré-cortes do orçamento) que falou para um auditório lotado de gente que ficou eperando por mais de uma hora em fila embaixo da chuva. Gil encantou a platéia, não por seu discurso _ utópico, um pouco confuso _ mas, por responder as perguntas _ estas bastante ruins _ com aquela maneira gilbertiana de ser. Ou não. E, principalmente, intercalá-las com um pequeno pocket show. Afinal, a maioria foi lá mesmo pra ver Gil-artista e não Gil-político.
O gostoso foi Gil tocar, com humildade, músicas dos amigos Chico (Rita) e Caetano (desde que o samba é samba). E o incrível foi ver a embasbacada Joan Baez dançando ao lado dele.

Passadas algumas semanas, veio o Walter Salles, aclamado diretor de "Diário de Motocicleta". Para variar, auditório lotado, muita fila e confusão do lado de fora por conta de gente que não conseguiu entrar. E eu, com a obrigação de escrever um artigo para o jornal de Haas (escola de administração).
Platéia embasbacada com o ex-estudante de economia que aplicou para o programa de PhD de Berkeley e, pasmem, não passou. Graças a isso, hoje podemos ter filmes como Terra Estrangeira e Central do Brasil. Salles falou sobra o cinema latino-americano, sobre o filme Diário de Motocicleta e a aventura de filmá-lo. Sobre Che, sobre o Brasil...

A próxima grande estrela brasileira a vir a Berkeley seria Denise Frossard, mas ela, infelizmente, não poderá vir, pois, candidata a governadora tem que ir às bases e fazer campanha.

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

depressao carnavalesca

Depois de dias de sol em que, pasmem, eu caminhei com meu macacão-tô-grávida e camiseta pelas ruas de Berkeley, hoje choveu. Até o tempo se rendeu à minha depressão carnavalesca.
Ontem andava pela casa inquieta... Inventei de fazer uma super faxina (pobre André). Até lavamos o carpete! Mas, depois do almoço, exausto, André se entregou ao Superbowl (final do campeonato de futebol americano). E eu continuei a andar pela casa... Sem saber se sossegava e torcia pelos New England Patriots, conhecidos como "Pats" (de Boston - CAMPEÕES!!!!!), ou se resmungava pq tal escola devia estar desfilando...
Hoje, no blog da Leila (http://stuckinsac.blogspot.com/) achei a letra completa do bloco Imprensa que eu Gamo. AMEI!!! Depois de saber de tantos coleguinhas desempregados, jornais e revistas fechados, achei uma benção ser brasileira e ter quatro dias (ou mais?) de muita folia, apesar de tudo...

O LARRY ROHTER, SERÁ QUE ELE É?
(Marceu, Janjão, Fábio Nascimento, "Larry Rohter" e "Harry Potter")

Deu no New York Times
que a Garota de Ipanema é fofa
E viram nas morenas bundas flácidas
Com celulites e culotes retumbantes
Que a nossa musa agora é uma baleia
Sereia de antigos carnavais
"O Brazil não conhece o Brasil"
O Lula é presidente ou um barril?
Não gosta de cachaça
Não entende de mulher
O Larry Rohter, será que ele é?

VEJA, ISTO É a nossa ÉPOCA
Só tem PLAYBOY, não há MANCHETE nem VISÃO
Já não tenho mais emprego
Mas pelo menos me livrei do pescoção
No carnaval, eu faço frila
No Mercadinho, em liquidação
(Imprensa, meu bem)

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Viva Mexico!

Tá bom... vcs vão reclamar... A gente voltou do México há mais de duas semanas e necas de posting... Pois agora, vou encher vcs de causos da viagem.
A começar pelo primeiro dia, totalmente dedicado a jiboiar no Caribe. Ficamos em frente ao hotel mesmo, com aquele mar de cor inacreditável. A água estava fresca, ventava... Foi maravilhoso. Um dia totalmente dedicado a não fazer nada...
No dia seguinte, fomos para um parque tipo Disney, mas totalmente dedicado ao México e sua natureza (http://www.xcaret.com.mx/). Pra começar, fomos nadar num rio subterrâneo. O guia havia nos avisado que a água era gelada. Eu morri de medo pq não queria causar um choque térmico no bebê. Pois chegamos lá e vimos que a água era deliciosa. Acho que esse guia nunca nadou na praia da Barra. Depois, comer e deitar numa rede de frente para o mar aberto do Caribe. Delícia! Vimos tartarugas gigantes, peixes e mais peixes, golfinhos nadando com turistas, reconstruções de ruínas maias, demonstrações de rituais maias, os famosos Papantla Fliers (homens que se penduram pelo pe em cordas que giram em torno de um poste gigante), e um impressionante show dedicado a contar a história do México.
Aliás, esse show nos impressionou muito. Primeiro pela qualidade da produção que passava por nos descrever os rituais maias, a conquista espanhola até os dias atuais. Depois, pelo orgulho que o povo sente por suas tradições e sua cultura. No final, o povo gritava "Mexico! Mexico!" num coro emocionante...
Terça-feira, foi o dia mais esperado. Embarcamos rumo a Chi Chen Itzá, a maior conjunto de ruínas maias. Mas, antes, passamos por uma vila maia atual, por um lago subterrâneo onde se fazia rituais de sacrifício humano e almoço tradicional maia. Aliás, esse almoço parecia muito com a nossa comida mineira, arroz, feijão frito (uma espécie de tutu), carne de porco e muita salada. Resultado, eu e André comemos como dois esfomeados. De lá para as ruínas. Fazia um calor insuportável... Havia poucas sombras, estava seco, e eu comecei a passar mal... Resultado: não consegui subir a pirâmide. Consegui achar uma vendinha dentro do parque e comprar água. Ufa! O André subiu e eu nem vi pq estava pechinchando uma blusa bordada com uma vendedora maia. Na sombra. André disse que subiu num pique só os 90 e tantos degraus. Chegando lá, virou-se e tomou um susto. A pirâmide é bem inclinada e assusta pela altura e pela falta de segurança. Para descer, André seguiu a dica do guia. Muita gente desce de bunda, mas ele segurou na única corda de segurança e desceu de costas. O guia havia nos instruído a nunca dar as costas ao templo.
Passamos lá mais meia hora e descobrimos uma lojinha de picolés Kibon! Entrando na loja, André manda: "Yo quiero picolé de limón!" Meu marido habla pra caramba!!!
Quarta-feira, chuva no caminho. De manhã, ainda a salvos da chuva, andamos pela praia em direção à cidade. Uma coisa que havia nos impressionado é que víamos muitos hotéis, porém poucas casas. Claro, elas ficam longe das estradas principais e coladas no mar. Cada mansão gigantesca, com jet skis e lanchas na porta.
Passeamos pelo centro da cidade e acabamos jantando no centro da cidade, num restaurante muito bom, bem típico. A comida gloriosa, tradicional maia e mexicana. Acabamos voltando lá no final da viagem.
Quinta-feira foi dia de mergulho em Cozumel. Tudo ia bem até chegarmos ao catamarã que nos levaria à ilha. O mar mexia muito e eu já previa um enjôo. Ficamos no barco uns 10 minutos antes de começarmos a viagem até a ilha. André conseguiu um assento pra mim e sentou logo atrás já prevendo que eu teria uma viagem, diagamos, turbulenta. Passados 10 minutos já no mar, eu me virei pro meu vizinho e pedi que ele trocasse de lugar com o André pq eu estava grávida e passando muito mal. Eu suava frio e já abria uma sacolinha deplástico. Meu vizinho era canadense. Sua esposa, tb no barco, estava grávida e era enfermeira pré-natal! E ele tinha remedio contra enjôo permitido para grávidas! Tomei na mesma hora achando tudo aquilo uma grande benção de Deus. Em 15 minutos, eu estava me sentindo muito melhor e consegui chegar a Cozumel sem nenhum problema. Mas, aí veio a chuva e o aviso que teríamos que pegar outro barco para chegar ao local para snorkeling. A parte boa foi que o barco estava cheio de brasileiros. Mas, o remédio me deixou meio grogue e eu não conseguia ficar acordada. Foi meio que preciso o André colocar minha máscara, ajeitar meu pé de pato e quase me jogar na água. Foi ali que eu melhorei. Vendo aquele mundo subaquático maravilhoso. Minha primeira reação foi de choque e emoção total. Comecei a chorar. Peixinhos de todas as cores e tamanhos e uma raia!!! A certa altura, comecei a ficar irritada com os gringos dos nossos grupo que mal sabiam nadar e me atingiam com suas pernadas e braçadas desengonçadas. Fora o frio. Qdo resolvi voltar pro barco, já era mesmo o fim do passeio. Estávamos com fome e prontos para almoçar.
O almoço foi gostosinho, com direito a pudim de sobremesa! Passeamos pela ilha e voltamos pro catamarã com nossos novos amigos brasucas.
Sexta-feira, foi dia de praia, aproveitar o último dia com o mar do caribe aos nossos pés. Passeamos pelo centro da cidade e rumamos pro aquário onde fiz "carinho" num tubarão e numa raia. No aquário teríamos uma das mais maravilhosas experiências de nossas vidas: nadamos com golfinhos. Foi incrível (como vcs podem ver pelas fotos). Saímos de lá extasiados, flutuando... Nunca mais esquecerei esses seres incríveis...
Sábado, dia de arrumar as malas, dar o último mergulho, passear no mirador e rumar para casa.
Cancún nos impressionou por não ter mais quase nenhum traço de México e parecer mais uma espécie de Orlando. Custo de vida caríssimo, preços comparáveis à Califórnia. Mas, ao mesmo tempo, saindo do centro turístico, vimos um povo com orgulho de seu país, uma cultura impressionante e uma simpatia, principalmente em relação ao Brasil.
Só um porém. Fui roubada, provavelmente no hotel. Alguem abriu minha necessaire, tirou minha caixinha de jóias e roubou todas as minha bijuterias. Sacanagem pq tinha um anel que eu acabara de ganhar de Natal, dois colares que eu amava com pingentes que foram dadas por pessoas especiais, e mais brinquinhos que eu amava.


sexta-feira, janeiro 07, 2005

Natal, ano novo... ufa...

Já é quase carnaval na Terra Brasilis e nós aqui nem contamos sobre nosso Natal e reveillon inusitados. Tb, pudera... Estamos com animadas visitas de Monique, irmã do André, e da Elza, mãe dela. Temos nos esbaldado nos vinhos (eu no meu suquinho), queijos, comidinhas e passeios.
E, amanhã, enquanto elas partem pro Rio, nós vamos tirar nossas merecidas férias em Cancún. Nosso objetivo: desvendar a cultura maia e tomar sol nessa barriguinha que começa a despontar. Pois é, pra quem não sabe, tem carocinho no pedaço. Agora, baby já está com umas quatro polegadas (façam as conversões, please) e, isso, em se tratando do meu tamanho, está fazendo uma significativa diferença na minha circunferência.
Nos falamos na volta, daqui a uma semana.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

night on the town

Nas vésperas da Adriana ir embora pro Brasil, fomos jantar no Cheesecake Factory, na varanda, com direito a vista pra Union Square e cheesecake de chocolate Godiva. hmmm...





cães californianos...

Resolvi deixar essa foto aqui por seu lado insólito. A gente estava passeando por Tiburon qdo vimos esse cachorro na porta de uma loja. André quase caiu no chão de tanto rir... Isso é a verdadeira definição de estar "meio cansado". Afinal, eu não estava tão cansado assim pra deitar no chão, só precisava levantar um pouco a bundinha, sentar as patas traseiras e pronto... Fala sério, cachorro!



Halloween

Nosso Halloween foi divertidíssimo. Primeiro, de tarde, ficamos em casa pra ver a garotada da vila bater na nossa porta. E ainda passeamos pela vila para ver as outras casas decoradas para a grande noite. Depois, mais tarde, nos encontramos com Rafael e Marcela e seguimos pra Sanfra de Bart para encontrar a Adriana, Carlos e Dani no Castro. Seguem algumas fotos da nossa noite mucho loca! Primeiro, na porta de casa, eu de gata, Bernardo de Power Ranger. fernanda e Ronaldo atrás. Depois, uma foto do Castro, onde um grupo se fantasiou de médicos e enfermeiros dando a luz a um bebê... Foi hilário!!! e mais Adriana, Marcela, Rafael e eu no final da festa, já cansados de tanto andar.




retrospectiva

Sei que vcs devem estar bem zangados por entrarem aqui e o post ainda ser de novembro.
Mas, já já vcs verão que é por uma boa causa...
Vou aproveitar para fazer uma retrospectiva. Começando por uma foto do bistrô onde fica o melhor café-da-manhã da região. Eu e Adriana, muito finas na porta do restaurante num dia de sol.



E aqui, estamos em Tiburon, onde mora minha prima. A vista é da estradinha que leva à casa da minha prima.


quarta-feira, novembro 24, 2004

Nova estrela democrata

Todos sabem do meu envolvimento com os EUA. Já são quase 9 anos (interruptos) vivendo nesse país, entre as mais variadas idades. Por isso, o hábito, desde pequena, de acompanhar o CBS Evening News. Antes, com Walter Cronkite, agora com Dan Rather.
Lembro do meu pai, em 80, fazendo campanha pra reeleição do Jimmy Carter. Lembro de, em 86 (se não me engano), acompanhar meu pai ao aeroporto para receber Ted Kennedy no Rio. Qdo estive em Boston entre 96 e 98, fiz alguns trabalhos voluntários para o Joe Kennedy (deputado, filho do Robert Kennedy) e para o senador John Kerry.
Sempre escolho as estrelas democratas que gosto de acompanhar. Primeiro, foi o ex-prefeito de N. York, Mario Cuomo. Seus discursos faziam delirar os Young Democrats de Dartmouth.
Recentemente, fui fisgada pela nova estrela no céu democrata: o senador por Illinois Barack Obama. Filho de um imigrante do Kenya com uma americana (branca) do Kansas, ele é a própria mistura de raças da qual esse país deveria se orgulhar.
A meu ver, pode-se esperar mais quatro ou oito anos (dependendo do sucesso de Hillary Clinton). Mas, já já ele será a maior força política nacional. Professor da University of Chicago e formado em direito pela Harvard Law School, os discursos de Obama são memoráveis. Vale a pena conferir seu blog: http://www.obamablog.com/
Aproveito para registrar uma historinha contada no perfil que a revista The New Yorker (http://www.newyorker.com/printable/?fact/040531fa_fact1) fez sobre ele ainda durante as eleições primárias, em maio. A congressista democrata Jan Schakowisky contou que, ao sair da Casa Branca, depois de uma reunião, notou que o Presidente George Bush havia reparado em seu bottom "Obama". "Ele literalmente deu um pulo para trás", relatou. "En†ão eu o assegurei que era 'Obama' com 'B' e expliquei quem ele era". Segundo Schakowisky, o presidente disse que nunca tinha ouvido falar nele. Ao que ela respondeu: "But you will."

AAAAAbacaxi

Essa semana eu tava com muita saudade de praia. Consequentemente de comer coisas de praia: biscoito Grobo, queijo coalho, mate, salada de fruta e, é claro, aaaaaabacaxi! Pois fui ao mercado e comprei um abacaxi havaiano. Custou quase cinco doletas. O abacaxi mais caro que já comi. Bom, deve ser maravilhoso. Hoje de manhã, eu e André abrimos o abacaxi. Que meleca! Não era doce como os nossos abacaxis. E ainda era de uma cor amarelada estranha...
Não adianta, aqui na Chez Vincent, a saudade reina mesmo.