quinta-feira, maio 19, 2005

Spring Break: HAWAII!!! - Curiosidades

1. Chegamos a Oahu crente que iríamos nos esbaldar em frutas. Afinal, fica lá a plantação da Dole, que vende os abacaxis havaianos aqui na Califórnia. Fora que lá é terra de frutas... Pois bem, passamos na Dole para comprar frutas para o dia. Meio mamão a $2, um saquinho com abacaxi $3. E por aí vai... Dois dias depois, passando por uma estrada menor, vimos uma sequência de barraquinhas, como se estivéssemos em estradas brasileiras. Comprei 4 mamões a $2, saquinhos e abacaxi a $1, abacate... Uma delícia.

2. Nos demos conta que o Hawaii é o meio de caminho do mundo ocidental americano e o oriente, mais precisamente, o Japão. A primeira coisa que se nota é que a língua havaiana não tem o som do "R". Não se vê essa letra em nenhum nome de rua ou região. Outra coisa: só se vê japonês na rua. Principalmente, nas lojas de grife. As Neusas se estapeiam por bolsas Louis Vuitton. Impressionante.

3. Em Waikiki, não se anda mais de 50 metros _ literalmente _ sem esbarrar em uma ABC Store. Devem ser umas 50 em um bairro só. São pequenas lojas de conveniência e badulaques. O mais impressionante é ver os japoneses comprando camisetas "ABC Store" e levando de souvenir.

4. Nem tente procurar saber qdo o Hawaii virou estado americano e nem o que se passava por lá entes disso. Ninguém sabe. Nem os locais e nem os americanos. O máximo que vimos foi um relato sobre alguns antigos reis e rainhas no pequeno museu que fica na entrada de Hanauma Bay. Fora isso, parece que o Hawaii brotou da terra no momento em que Pearl Harbor foi bombardeado.

Elisa no Hawaii

Barriga ao sol de Waikiki.

Spring Break: HAWAII!!!! - 1a. parte: roteiro

Tudo começou no ano passado, qdo André teve a brilhante idéia de propor aos Brazucas uma viagem de RV (motorhome) até o Grand Canyon para o Spring break (mini-ferias) de 2005. Na época, ficamos entusiasmados. Só que, como tudo... chegou na hora, cada um já tinha planejado outras coisas e uma viagem de RV com uma grávida a bordo ficaria meio complicada.
Pesquisa daqui, pesquisa dali, nós e mais Felipe e Mariana (do primeiro ano) decidimos de uma hora pra outra ir pro Hawaii. Quem diria que eu e André iríamos aparecer por aquelas bandas...
Pois fomos e passamos 5 gloriosos dias em Oahu, a ilha principal, onde fica Honolulu.
No primeiro dia, ficamos em Waikiki beach, uma praia urbana e lotada. Andre alugou até uma prancha, mas o mar estava "flat". Mariana e eu ficamos na areia rindo dos biquinis das gringas e da mania que as japonesas tem de ir de maquiagem pra praia. De noite, sushi basico.
No segundo dia, partimos rumo a Halleiwa, North Shore, terra de surfistas. Felipe, nosso surfista de plantão, ia em busca de ondas. E André, em busca de fotos. Passamos por umas três praias e acabamos ficando perto de Pipeline. Felipe usou todo o seu poder de negociação aprendida com anos de mercado financeiro e mais um ano de MBA em Berkeley para convencer um local a alugar-lhe uma prancha destinada a venda. As que estavam lá para serem alugadas não eram adequadas àquelas ondas. Resultado: depois de uma hora de surfe, Felipe sai da água rolando de rir: havia quebrado um pedaço da prancha... Agora teria que usar ultra poderes de negociação para discutir a multa.
De noite: jantar num tailandês fora de série.
Terceiro dia: Hanauma Bay. Chegamos cedinho para sermos dos primeiros a entrarmos naquela agua límpida, cheia de peixinhos e fazermos nosso snorkeling em paz. Vimos milhares de peixinhos de todas as cores em meio aos corais. Só um problema, Lívia, já barriguda, teve que voltar da água no meio do caminho pois começou a esbarrar a barriga nos corais...
Lá comemos a salada de frutas mais cara a oeste do Mississippi: $8 por cada pratinho... fala sério...
Depois da Hanauma Bay, fomos passear mais pelo lado leste da ilha. É impressionante como os vulcões formam uma paisagem verde deslumbrante. É uma mata densa. Vista de longe, parece mata atlântica. Mas tem um contraste marrom das partes onde não há vegetação. Muito lindo e diferente.
Quarto dia: North shore novamente. Mais ondas, como nunca havíamos visto, em Rock Point. Vinham em sequências assustadoras... Outra maravilha que vimos foi o show dados pelas baleias pulando, dançando, nos embasbacando... Resultado: depois de um show da natureza, todo mundo ficou com fome e fomos atrás de um restaurante de comida brasileira: arroz, feijão e peixinho. Maravilhoso!!!
De lá fomos a outra praia. E tivemos o privilégio de assistir um casamento em plena praia... Claro que André tinha que bancar o paparazzo e tirar fotos... No final, batemos palmas e tudo o mais...
À noite foi quando Mariana deu a grande dica: uma Steak House Japonesa espetacular! Tivemos o melhor jantar da semana. Dividimos uma mesa para 8 pessoas com outro grupo. Um dos lados e o centro da mesa eram ocupados por uma chapa, onde o cozinheiro preparava nosso pedido. A gente sentava nos outros três lados da mesa, saboreando um rango delicioso. Não satisfeita em indicar o melhor restaurante da viagem, a Mariana ainda conseguia entender o inglês do cozinheiro!! (Bom, pelo menos ela ria das piadas dele...)
Quinto dia: North Shore de manhã. Nos sentíamos em pleno filme "Em busca da onda perfeita". De um lado, ondas lindas, do outro, montanhas e vegetação vulcânica. Ate chegarmos numa praia onde o Felipe surfou com uma tartaruga. Incrível. Ficamos assistindo ela nas ondas... Maneiríssimo.
De noite, havíamos participado de uma promoção local e ganhamos ingressos para um luau. Estávamos na maior empolgação. Afinal, luau no Hawaii deve ser uma coisa do outo mundo ( o ingresso custava $60!). E era. Chegamos um pouquinho atrasados, perdemos o ônibus que deveria nos levar ao local. Ainda bem. Fomos de carro: nossa sorte. O local do luau era um terreno na área industrial de Oahu. Ventava horrores. Havia a promessa de bebida e comida a vontade e mais um show inesquecível. Pois, ganhamos dois vouchers de bebida cada um (que, pelo menos, foi aproveitado pelos meninos com muitas cervejas). O show foi um fiasco. E a comida estava horrível... Saímos de lá rindo do nosso infortúnio, no meio do show, e com fome... E, como fazia muito frio, tivemos que comprar moletons no local. Cada um mais cafona que o outro...
Resultado, fomos pra Waikiki pro nosso bar preferido, com música ao vivo, de frente pro mar, com cerveja gelada e comida. Que maravilha...
No último dia, ainda deu pra pegarmos praia, tomarmos banho no hotel do felipe e Mariana e embarcarmos já cheios de aventura de volta pra casa. O vôo contava com uma escala numa pequena ilha. Nós é que não contávamos com a turbulência. Eu confesso que, num dos "tombinhos", cheguei a soltar um grito... ai ai... que mico...

depois de um tempo...

Entrei aqui animada a recuperar o tempo que ficamos sem passar por aqui. A energia que foi absorvida com outros projetos nos últimos meses vai ser toda depositada aqui hoje.
Estamos no ultimo mês de gestação da Elisa, a viagem até aqui foi tranquila, com alguns pequenos "bumps".
Temos lido sobre um fenômeno comum que acontece no último trimestre da gravidez: o chamado "cocooning" (vem da palavra cocoon, casulo em inglês). Trata-se de uma energia que dá na gestante e que é voltada para arrumar a casa e preparar tudo para a chegada do bebê. Com isso, ontem viramos a casa de cabeça pra baixo, limpando lavando, jogando fora o excesso... Elisa já pode chegar sossegada em uma casa limpinha.
Resolvemos fazer o mesmo aqui no blog. Vamos contar da viagem ao Hawaii, show do U2, fim das aulas, fim do trabalho, preparativos para mudanças, visitas... E por aí vai...