Tá bom... vcs vão reclamar... A gente voltou do México há mais de duas semanas e necas de posting... Pois agora, vou encher vcs de causos da viagem.
A começar pelo primeiro dia, totalmente dedicado a jiboiar no Caribe. Ficamos em frente ao hotel mesmo, com aquele mar de cor inacreditável. A água estava fresca, ventava... Foi maravilhoso. Um dia totalmente dedicado a não fazer nada...
No dia seguinte, fomos para um parque tipo Disney, mas totalmente dedicado ao México e sua natureza (http://www.xcaret.com.mx/). Pra começar, fomos nadar num rio subterrâneo. O guia havia nos avisado que a água era gelada. Eu morri de medo pq não queria causar um choque térmico no bebê. Pois chegamos lá e vimos que a água era deliciosa. Acho que esse guia nunca nadou na praia da Barra. Depois, comer e deitar numa rede de frente para o mar aberto do Caribe. Delícia! Vimos tartarugas gigantes, peixes e mais peixes, golfinhos nadando com turistas, reconstruções de ruínas maias, demonstrações de rituais maias, os famosos Papantla Fliers (homens que se penduram pelo pe em cordas que giram em torno de um poste gigante), e um impressionante show dedicado a contar a história do México.
Aliás, esse show nos impressionou muito. Primeiro pela qualidade da produção que passava por nos descrever os rituais maias, a conquista espanhola até os dias atuais. Depois, pelo orgulho que o povo sente por suas tradições e sua cultura. No final, o povo gritava "Mexico! Mexico!" num coro emocionante...
Terça-feira, foi o dia mais esperado. Embarcamos rumo a Chi Chen Itzá, a maior conjunto de ruínas maias. Mas, antes, passamos por uma vila maia atual, por um lago subterrâneo onde se fazia rituais de sacrifício humano e almoço tradicional maia. Aliás, esse almoço parecia muito com a nossa comida mineira, arroz, feijão frito (uma espécie de tutu), carne de porco e muita salada. Resultado, eu e André comemos como dois esfomeados. De lá para as ruínas. Fazia um calor insuportável... Havia poucas sombras, estava seco, e eu comecei a passar mal... Resultado: não consegui subir a pirâmide. Consegui achar uma vendinha dentro do parque e comprar água. Ufa! O André subiu e eu nem vi pq estava pechinchando uma blusa bordada com uma vendedora maia. Na sombra. André disse que subiu num pique só os 90 e tantos degraus. Chegando lá, virou-se e tomou um susto. A pirâmide é bem inclinada e assusta pela altura e pela falta de segurança. Para descer, André seguiu a dica do guia. Muita gente desce de bunda, mas ele segurou na única corda de segurança e desceu de costas. O guia havia nos instruído a nunca dar as costas ao templo.
Passamos lá mais meia hora e descobrimos uma lojinha de picolés Kibon! Entrando na loja, André manda: "Yo quiero picolé de limón!" Meu marido habla pra caramba!!!
Quarta-feira, chuva no caminho. De manhã, ainda a salvos da chuva, andamos pela praia em direção à cidade. Uma coisa que havia nos impressionado é que víamos muitos hotéis, porém poucas casas. Claro, elas ficam longe das estradas principais e coladas no mar. Cada mansão gigantesca, com jet skis e lanchas na porta.
Passeamos pelo centro da cidade e acabamos jantando no centro da cidade, num restaurante muito bom, bem típico. A comida gloriosa, tradicional maia e mexicana. Acabamos voltando lá no final da viagem.
Quinta-feira foi dia de mergulho em Cozumel. Tudo ia bem até chegarmos ao catamarã que nos levaria à ilha. O mar mexia muito e eu já previa um enjôo. Ficamos no barco uns 10 minutos antes de começarmos a viagem até a ilha. André conseguiu um assento pra mim e sentou logo atrás já prevendo que eu teria uma viagem, diagamos, turbulenta. Passados 10 minutos já no mar, eu me virei pro meu vizinho e pedi que ele trocasse de lugar com o André pq eu estava grávida e passando muito mal. Eu suava frio e já abria uma sacolinha deplástico. Meu vizinho era canadense. Sua esposa, tb no barco, estava grávida e era enfermeira pré-natal! E ele tinha remedio contra enjôo permitido para grávidas! Tomei na mesma hora achando tudo aquilo uma grande benção de Deus. Em 15 minutos, eu estava me sentindo muito melhor e consegui chegar a Cozumel sem nenhum problema. Mas, aí veio a chuva e o aviso que teríamos que pegar outro barco para chegar ao local para snorkeling. A parte boa foi que o barco estava cheio de brasileiros. Mas, o remédio me deixou meio grogue e eu não conseguia ficar acordada. Foi meio que preciso o André colocar minha máscara, ajeitar meu pé de pato e quase me jogar na água. Foi ali que eu melhorei. Vendo aquele mundo subaquático maravilhoso. Minha primeira reação foi de choque e emoção total. Comecei a chorar. Peixinhos de todas as cores e tamanhos e uma raia!!! A certa altura, comecei a ficar irritada com os gringos dos nossos grupo que mal sabiam nadar e me atingiam com suas pernadas e braçadas desengonçadas. Fora o frio. Qdo resolvi voltar pro barco, já era mesmo o fim do passeio. Estávamos com fome e prontos para almoçar.
O almoço foi gostosinho, com direito a pudim de sobremesa! Passeamos pela ilha e voltamos pro catamarã com nossos novos amigos brasucas.
Sexta-feira, foi dia de praia, aproveitar o último dia com o mar do caribe aos nossos pés. Passeamos pelo centro da cidade e rumamos pro aquário onde fiz "carinho" num tubarão e numa raia. No aquário teríamos uma das mais maravilhosas experiências de nossas vidas: nadamos com golfinhos. Foi incrível (como vcs podem ver pelas fotos). Saímos de lá extasiados, flutuando... Nunca mais esquecerei esses seres incríveis...
Sábado, dia de arrumar as malas, dar o último mergulho, passear no mirador e rumar para casa.
Cancún nos impressionou por não ter mais quase nenhum traço de México e parecer mais uma espécie de Orlando. Custo de vida caríssimo, preços comparáveis à Califórnia. Mas, ao mesmo tempo, saindo do centro turístico, vimos um povo com orgulho de seu país, uma cultura impressionante e uma simpatia, principalmente em relação ao Brasil.
Só um porém. Fui roubada, provavelmente no hotel. Alguem abriu minha necessaire, tirou minha caixinha de jóias e roubou todas as minha bijuterias. Sacanagem pq tinha um anel que eu acabara de ganhar de Natal, dois colares que eu amava com pingentes que foram dadas por pessoas especiais, e mais brinquinhos que eu amava.